terça-feira, 12 de agosto de 2014

Jamie Cullum

A propósito da sua recente atuação no festival MEO Sudoeste no dia 9 DE Agosto, aproveito para apresentar o reconhecido músico aqui no Post it! Music. 


Jamie Cullum é um cantor e pianista de jazz inglês nascido a 20 de Agosto de 1979 (está quase a fazer 35 anos). É também compositor e estreou-se em 1999 com o álbum "Heard it All Before" - sendo também conhecido pela forma como tem recriado temas que foram imortalizados por nomes como Frank Sinatra. 

Com 15 anos de carreira e 6 álbuns de estúdio, o músico tem sido considerado uma referência moderna da música jazz. A juntar a isto tem ainda três DVDs e duas compilações, estas últimas lançadas em 2006 e 2007.

Destaco dois álbuns: "Catching Tales" de 2005 e "The Pursuit" de 2009. "I'm All Over It" é talvez o seu maior sucesso de rádio - mas não o único. 

Por curiosidade, Jamie Cullum toca também guitarra e bateria. 

Algumas músicas para ouvir aqui:


I'm All Over It



Catch the Sun



Our Day Will Come



Get Your Way

Coldplay - Paradise

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

CONCERTOS: John Legend

John Legend, músico americano de 35 anos, vem a Portugal em 2014. É cantor e pianista, ganhou 9 prémios Grammy e faz do R&B a sua vida há mais de dez anos.

All Of Me Tour é o nome da digressão que vai passar por terras lusitanas já no dia 8 de Novembro no MEO Arena em Lisboa. Os preços dos bilhetes variam entre os 25 € do balcão 2 e 75 € da plateia VIP - Golden, passando por preços intermédios.

Data: 08.11.2014 (sábado)
Local: MEO Arena, Lisboa
Preço: de 25 a 75 €

"My head's under water
But I'm breathing fine
You're crazy and I'm out of my mind
'Cause all of me
Loves all of you"


John Legend - All Of Me

The Jimi Hendrix Experience - Hey Joe

domingo, 10 de agosto de 2014

OPINIÃO: Correr com podcasts não resulta + LISTA 15

Tenho andado numa de correr: acordo as 7h30 para a minha corrida matinal. Para além disso, aderi à moda dos podcasts, em particular para ouvir duas rubricas matinais da Rádio Comercial: "Mixórdia de Temáticas" com Ricardo Araújo Pereira e "O Homem que Mordeu o Cão" com Nuno Markl.

Foi então que pensei ter tido numa ideia de génio: correr a ouvir podcats. Infelizmente, não resulta. Digo-o sem qualquer desprestígio para os autores das rubricas, mas torna-se impossível manter  a concentração.


Nem a propósito, Ricardo Araújo Pereira disse em "Mixórdia de Temáticas" que as pessoas hoje já não correm - fazem running. É, basicamente, a mesma coisa, mas com aparelhos eletrónicos ligados a nós. Pois bem, levo o smartphone com a respetiva app para controlar o percurso, tempo e velocidade e ouço música, agora que já desisti da ideia dos podcasts. Esses continuo a ouvir nos transportes.

Aproveito tudo isto para apresentar mais uma lista de músicas onde escolhi as mais mexidas, as melhores para praticar exercício físico. Não sou adepto de música eletrónica, por isso escolhi músicas rock. A saber: Beady Eye, Eric Clapton, Guns'n'Roses, Queen, U2 entre outros.



Beady Eye - Bring the Light

Red Hot Chili Peppers - Can't Stop

sábado, 9 de agosto de 2014

PASSADO E PRESENTE: Slash ou "meio" Axl?

Andava eu a passear pelo youtube assistindo a concertos - ou parte deles - quando me deparei com uma espécie de dúvida existencial.

Sou fã de Guns'N'Roses, essa mítica banda de rock, a banda mais perigosa do mundo, que perdeu o guitarrista (e não só) algures pelos anos 90. Há uma atuação especialmente famosa em Tóquio que data de 1992, Axl com uma incrível pujança e Slash no seu auge.

Duas décadas depois o vocalista continua a cantar usando o nome da banda, ao passo que o guitarrista investe agora na sua bem sucedida carreira a solo, não deixando de tocar os êxistos da sua juventude - normalmente acompanhado por Miles Kennedy na voz.

E por voz: a do Axl Rose já não é o que era...

Afinal, não tendo a formação original, o que é melhor? Slash a tocar Guns'N'Roses sem a voz do Axl ou o Axl a cantar sem a guitarra do Slash?

"She's got a smile that it seems to me
Reminds me of a childhood memories
Where everything was as fresh
As the bright blue sky."


1992 - Guns'N'Roses - Sweet Child O' Mine




2012 - Slash feat Miles Kennedy - Sweet Child O' Mine




2014 - Guns'N'Roses - Sweet Child O' Mine

Jamie Cullum - Get Your Way

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OPINIÃO: Deolinda

É, provavelmente, a minha banda portuguesa favorita. Confesso que não os acompanho desde o início, pois a primeira música que ouvi foi a "Um Contra o Outro" do segundo disco: "Dois Selos e um Carimbo" (2010).


A ideia surgiu em 2006, quando Pedro da Silva Martins convidou José Pedro Leitão, Luís José Martins e Ana Bacalhau para gravarem quatro músicas que tinha escrito. Assim, em 2008 assistimos ao lançamento de "Canção ao lado", álbum de estreia da banda lisboeta.

O último disco chama-se "Mundo Pequenino" (2013) e fala, sobretudo, de aventuras passadas pela banda ao longo destes últimos anos. Lançaram um DVD ao vivo no Coliseu dos Recreios, já foram considerados uma das grandes bandas europeias e o Brasil considerou "Mundo Pequenino" como o melhor álbum internacional de 2013. Fizeram também um pouco de história com "Parva que sou", uma música que rapidamente se tornou um hino das gerações mais jovens.

Feitas as apresentações, passamos à opinião:

Confesso que a primeira vez que ouvi "Um Contra o Outro" não fiquei completamente convencido - e a verdade é que ainda hoje não é das minhas preferidas.

"Canção ao Lado": Tem o nome do álbum de estreia e está, sem dúvida, entre as minhas músicas favoritas dos Deolinda. "Lisboa não é a Cidade Perfeita" e "Clandestino": Duas músicas calmas mas com letras muito consistentes. "Clandestino" tem das letras mais bonitas que á ouvi.

"E acaso nos tocar o azar,
O combinado é não esperar,
Que o nosso amor é clandestino."

"Há Dias Que Não São Dias" e "Alvalade e as Portas de Benfica": São músicas um pouco paradas mas, mais uma vez, lindíssimas. Pertencem ao álbum "Dois Selos e um Carimbo".

"Não Tenho Mais Razões": É com esta música que começa o álbum ao vivo no coliseu - é uma crítica à sociedade em que vivemos, mas de um ponto de vista um pouco diferente.

"Oh senhor doutor, esta doença só me dá para dançar...
Faça qualquer coisa que eu não tenho mais razões para me queixar!"

Por fim, o excelente "Mundo Pequenino" - excelente mesmo. Todos nós temos um álbum de que gostamos do princípio ao fim. É impressionante como não há uma música menos boa. "Musiquinha" é também uma interessante crítica.

"Está tudo morto, não?
Não há motivação!
Nada acontece, está tudo à espera...
Está tudo encerrado, não?
Não há mais vibração, ninguém se mexe...
Que grande seca.

Pois já que a ninguém espanta
Ver que isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca!

Já que a ninguém espanta
Ver que isto não avança
Ouve a musiquinha e abana, abana, abana!"

No Sol da Caparica espero ver os Deolinda pela quarta vez - não me canso e gosto cada vez mais - vale a pena.


Não Tenho Mais Razões



Clandestino



Musiquinha



Parva Que Sou

Guns N' Roses - Chinese Democracy