segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
BIOGRAFIA - Jorge Palma - Parte 2
Este artigo é uma continuação de "BIOGRAFIA - Jorge Palma - Parte 1".
1989 é o ano de lançamento de um dos seus melhores projectos e do que foi considerado um dos melhores álbuns portugueses de sempre. Dava pelo nome de "Bairro do Amor" e marcou uma nova época na carreira do artista, que se estreou numa nova editora.
Os anos 90 foram, por opção do próprio, anos para desfrutar do que já tinha feito até então: concertos, participações em músicas de outros nomes e regravações. Durante a década são lançados vários Cds intímistas, colectâneas, álbuns ao vivo e tributos a outros artistas por parte de Jorge Palma.
No ano 2000 a sua editora resolve apresentar uma nova colectânea que não era mais do que uma mistura dos seus dois melhores álbuns. O sucesso estava garantido e esteve no número 1 de vendas nacionais durante várias semanas.
Dada a boa receptividade do público face à colectânea anteriormente referida, Jorge Palma começa a trabalhar num novo álbum de originais que acaba por só ver a luz do dia um ano mais tarde. O público recebeu muito bem o novo trabalho de nome homónim ao cantor e as críticas foram as melhores, 12 anos sem apresentar nada de novo não tiraram criatividade a Jorge Palma e o disco rapidamente atingiu os tops de vendas nacionais.
De 2001 até 2004 continuava com uma preenchida agenda de concertos por todo o país, fez participações em trabalhos de Sérgio Godinho e reedita álbuns antigos em CD (que até à data estavam fora do mercado por só tere sido editados em cassete).
Palma grava, em Agosto de 2004, um novo álbum de luxo. "Norte" contou com as melhores participações, grandes nomes nacionais com quem o cantor nunca tinha trabalhado anteriormente.
Actualmente, Jorge Palma faz uma vida mais calma. O seu último álbum de originais foi lançado em 2007, "Voo Nocturno", completado pelo lançamento do disco "Voo Nocturno ao Vivo" em 2008, logo após o seu casamento em Las Vegas com Rita Tomé, companheira de há vários anos de Jorge Palma. O seu último single foi lançado em 2010 e chama-se "Tudo por um Beijo", foi feito para a banda sonora do filme português "A Bela e o Paparazzo".
É um dos grandes nomes da música nacional, é adorado pelo povo ainda que por vezes incompreendido.
Ouça aqui algumas músicas:
Frágil
Encosta-te a Mim
sábado, 26 de fevereiro de 2011
BIOGRAFIA - Jorge Palma - Parte 1
Jorge Manuel de Abreu Palma é o nome de um dos maiores compositores portugueses, para além de belíssimo pianista e cantor. Nascido a 4 de Junho de 1950 em Lisboa, Palma começou a estudar piano aos 6 anos enquanto aprendia a ler e a escrever. Aos 8 anos já era aluno do Conservatório Nacional e aos 13 já ganhava prémios. Teve uma adolescência influenciada por grandes nomes como Bob Dylan, Led Zeppelin ou Lou Reed.
Em 1967 Jorge Palma torna-se membro do grupo Black Boys (no órgão) ainda que por apenas 6 meses pois o pai obriga-o a continuar a estudar, tendo estado na faculdade de ciências a estudar engenharia entre 1969 e 1971.
Por esta altura Palma volta a fazer parte de uma banda, os Sindicato, tocando órgão e estreando-se como cantor. Esta era uma banda de covers de grandes nomes rock (Led Zeppelin, etc.). A banda chega ainda a gravar algumas músicas originais num estilo pouco comum que situa algures entre o jazz e o rock.
A sua estreia a solo acontece em 1972 com um single chamado "The Nine Billion Names of God" e começa a ser ajudado por José Carlos Ary dos Santos no aperfeiçoamento do seu trabalho como letrista. É graças a esta convivência que em 1973 é apresentado o primeiro EP de Jorge Palma com quatro composições realizadas pelo próprio e duas letras de Ary dos Santos.
Neste mesmo ano, Palma foi trabalhar para a Dinamarca como empregado de hotel para fugir à guerra e, apesar de este ter estado mais afastado do mundo artístico continuava a escrever, a compor e a participar em pequenos programas de rádio.
Após regressar a Portugal depois do 25 de Abril de 1974, Jorge apresenta o seu primeiro LP um ano depois e dá pelo nome de "Com uma viagem na palma da mão" (as letras foram escritas na Dinamarca, durante o seu exílio político). Em 1977 apresenta o seu segundo álbum de originais com uma tourné pelo Brasil.
No início dos anos 80, Palma muda-se para Paris com a sua segunda mulher, Graça Lami, regressando a Portugal apenas para gravar mais um álbum de estúdio.
Depois de passar algum tempo em concertos por Portugal, França e Itália, apresenta um novo projecto em 1985: "O lado errado da noite", ainda hoje considerado um dos melhores do artista, daqui foram extraídos grandes êxitos como "Deixa-me Rir". No ano seguinte Palma acaba o seu curso de piano no Conservatório Nacional e lança mais um disco, "Quarto Minguante", um trabalho menos feliz que ficou marcado por conflitos entre o artista e a própria editora.
Jorge Palma precisava agora de dar a volta à carreira apostando num projecto inspirado e pleno de qualidade. Saiba mais na segunda parte deste artigo (será postado brevemente).
Ouça aqui algumas músicas:
A Gente vai Continuar
Deixa-me Rir
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Michael Jackson vs Alien Ant Farm - Smooth Criminal
Original - Michael Jackson
Cover - Alien Ant Farm
CONCERTOS - Ivete Sangalo
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Amy Winehouse
Por bons ou por maus motivos, a verdade é que todos nós já ouvimos falar desta jovem cantora.
Amy Winehouse nasceu em Londres a 14 de Setembro de 1983 e tem, actualmente, 27 anos. Cresceu no seio de uma família judia com um ambiente complicado. O pai de Amy mal-tratava a mãe e tinha relações extra-conjugais, acabando mesmo por casar com outra mulher em 1996. A cantora não teve por isso uma adolescência fácil e quando fez 18 anos deixou de seguir as ordens do pai, para além de se iniciar no consumo de drogas.
Começou desde cedo a cantar em pubs até ter conseguido lançar o seu primeiro álbum após assinar um contrato com uma editora. O seu projecto de estreia deu pelo nome de "Frank" e foi uma revelação com excelentes resultados, quer comerciais quer críticos. Deste álbum destacam-se músicas como "Stronger than Me" ou "In My Bed". "Frank" é um disco com fortes influências jazz (aliás, como todos os trabalhos de Amy Winehouse).
Em 2006 juntou-se a Mark Ronson (produtor) para lançar o seu segundo álbum de orginais "Back to Black", um trabalho que só veio fortalecer a presença de Amy no mundo artístico. "Back to Black" teve tudo para ser um sucesso: Uma sonoridade inovadora numa mistura de música jazz com influências muito pop, ritmos contagiantes e uma enorme quantidade de sucessos num só disco. Músicas como "Rehab", "Valerie", "Back to Black", "You Know I'm no Good" ou "Tears Dry on Their Own" ainda hoje são ouvidas em inúmeros locais.
As vendas foram fenomenais, "Back to Black" já vendeu mais de 13 milhões de cópias e foi o álbum mais vendido aquando do ano de lançamento.
Amy está agora a trabalhar em mais um álbum de originais com o mesmo produtor do anterior e tudo indica que está para chegar mais um sucesso de vendas, segundo as declarações do próprio Mark Ronson.
"Q: Soul Bossa Nova" é o nome de um projecto extra depois do seu segundo álbum onde Amy Winehouse interpreta uma música antiga de Quincy Jones, onde recebeu enormes elogios do compositor. O próprio Quincy Jones disse que a sua música se adaptava melhor à voz da cantora do que a qualquer outra.
Para além de talento, Amy Winehouse tem tido problemas graves com drogas e álcool. Passou por um casamento complicado e por um divórcio igualmente mau. Depois de várias tentativas de reabilitação e de terem dado poucos meses de vida à cantora, esta parece ter finalmente recuperado e estar pronta para voltar ao estrelato.
Para finalizar, importa referir que Back to Black deu 5 grammys (de 6 nomeações) e ainda fez com que "Rehab" fosse considerada a música mais influente da década.
Ouça aqui algumas músicas (foi difícil escolher!):
Back to Black
You Know I'm no Good
Rehab
Tears Dry on Their Own
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
CONCERTOS - Rihanna
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
NOTÍCIA - Ex-baixista de Alice in Chains preso por posse de drogas
O ex-baixista da banda Alice in Chains foi preso por possuir antidepressivos (Xanax) e analgésicos (Opana) sem receita médica. Mike Starr foi preso no estado do Utah (EUA). Segundo a imprensa norte-americana, o músico terá pago uma finança no valor de 14600 € para poder sair em liberdade.
Mike Starr foi recentemente elogiado por se ter conseguido libertar do seu vício em heroína.
Aretha Franklin
Aretha Louise Franklin, ou simplesmente Aretha, nasceu em Memphins a 25 de Março de 1942 e é uma cantora mundialmente reconhecida pela sua voz forte e pela forma inconfundível como interpreta diversos temas Soul e Gospel. É, para muitos, um ícone dentro dos artistas negros.
Começou a carreira muito cedo a cantar numa igreja onde o seu pai C.L. Franklin trabalhava. A sua carreira avançou a uma velocidade de tal forma grande que, com apenas 14 anos já tinha gravado núsicas gospel e feito tournés. O seu primeiro contrato foi assinado com a Columbia Records quando Aretha tinha apenas 19 anos.
Durante os anos 60 esperavam-se grandes feitos da cantora, mas passados 6 anos de contrato só um álbum tinha visto a luz do dia e, apesar da voz impressionar, esta não encaixava muito bem na música pop. A Rainha do Soul não se sentia bem a cantar este estilo de música e como a editora não lhe dava alternativas, o contrato acabou por ser quebrado.
Com contrato quebrado, Aretha Franklin começou a trabalhar com uma nova editora, a Atlantic. Agora estava livre para cantar música Soul, Gospel e R&B. Sentia-se pronta para dominar o mundo, atingiu o topo, vendeu milhões de discos, ganhou grammys e reconhecimento. Já tinha uma banda completa a acompanhá-la e tornou-se um ícone mundial. Foi nesta altura que saíram os seus maiores sucessos (ainda hoje ouvidos) como "Baby I Love You" ou mesmo o inesquecível "Respect".
Até ao fim dos anos 60 a rainha do Soul mantinha um enorme sucesso, continuava a vender milhões de discos e a ganhar prémios (entre eles, os grandiosos e cobiçados grammys).
Durante os anos 70 lançou três álbuns mas nenhum deles com grande sucesso, a reputação e fama da cantora estava abaixo de outros tempos. Em 1980 a artista decidiu que tinha de dar a volta à sua carreira e optou por mudar de editora, assinando (nesse mesmo ano) um contrato com a Arista Records. Foi uma aposta ganha, as vendas começaram a subir em flecha e em 1983 marca o seu regresso aos prémios.
Apesar de 1988 ter sido um ano complicado para Aretha Franklin (pela morte de dois irmãos) a sua carreira não parou e os sucessos continuaram a ser ouvidos pelo mundo fora.
Até 2003 a vida de Aretha resumiu-se a participações em filmes, shows, duetos e regravações. Só nesta data apresentou um novo projecto, um álbum cheio de grandes êxitos que lhe deram mais alguns grammys (foi o seu 12º álbum).
Actualmente, a Rainha do Soul está afastada dos palcos e luta todos os dias contra um cancro no pâncreas, doença que ainda não ultrapassou (mas segundo notícias avançadas recentemente, está a melhorar).
Como curiosidade, só resta referir que Aretha Franklin foi a primeira mulher na história a entrar para o rock and roll hall of fame e foi considerada a maior vocalista da história pela revista Rolling Stone.
Ouça aqui alguns sucessos de Aretha:
A Natural Woman
Respect
I Say A Little Prayer
CONCERTOS - Within Temptation
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Bossa n' Roses
Mesmo os apreciadores da banda mais perigosa do mundo gostam, de vez em quando, de ouvir temas mais calmos. Este projecto, Bossa n' Roses, é a combinação perfeita entre o suave balanço da Bossa Nova, o estilo requintado do Jazz e as letras e ritmos alucinantes da banda liderada por Axl Rose.
O produtor do álbum chama-se Miko Jackson e para além deste, tem ainda outros trabalhos do género (Bossa n' Marley, Bossa n' Stones, etc.).
Pessoalmente, considero este Bossa n' Roses algo de muito bom, as vozes usadas, os ritmos leves e as parecenças às músicas originais sempre presentes deixam-me maravilhado.
Veja aqui a lista de faixas e comprove:
1º- Intro
2º- Patience
3º- Sweet Child o' Mine
4º- Paradise City
5º- November Rain
6º- You Could be Mine
7º- Knockin' On Heaven's Door
8º- Since I Don´t Have You
9º- Don´t Cry
10º- Welcome To The Jungle
11º- It´s So Easy
12º- Used To Love Her
13º- Live And Let Die
14º- Outro
Depois de ouvir, a curiosidade vai ser tanta que começará, certamente, a coleccionar álbuns da série "Bossa n'". Ouça algumas músicas aqui:
Knockin' On Heaven's Door
Sweet Child o' Mine
Paradise City
CONCERTOS - The National
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Airbourne - No Guts. No Glory.
Tal como prometido ainda em Novembro de 2010, chegou agora a altura do Post it! Music publicar a sua análise a novo álbum do grupo australiano (para saber mais sobre a banda, siga este link).
Depois de ouvirmos Runnin' Wild, as esperanças em relação a "No Guts. No Glory" eram inquestionavelmente elevadas e confiantes. "O novo álbum deve ser muito bom", foi o que pensei enquanto me preparava para o ouvir com atenção.
Antes de uma apreciação mais detalhada, quero referir que esperava um pouco mais. Esperava um novo álbum fiel ao estilo "AC/DC" de Runnin' Wild mas com uma originalidade que o tornasse facilmente identificável. Em vez disso veio um álbum que, apesar de estar bom numa observação geral, não inova face ao anterior nem face ao que já existe. Ainda assim continuam a ser, para mim, uma banda com bons padrões de qualidade.
Sao 13 músicas novas, quase todas elas com uma duração comum à música pop (cerca de 3 minutos). Fica aqui a lista das faixas:
1º- Born To Kill
2º- No Way But The Hard Way
3º- Blonde, Bad And Beautiful
4º- Raise The Flag
5º- Bottom Of The Well
6º- White Line Fever
7º- It Ain't Over Till It's Over
8º- Steel Town
9º- Chewin' The Fat
10º- Get Busy Livin'
11º- Armed And Dangerous
12º- Overdrive
13º- Back On The Bottle
Avaliação Global: 4,25
Se há coisa que é necessário reconhecer é a homogeneidade do álbum, sempre fiel ao mesmo estilo, ao mesmo ritmo, aos mesmos refrões (a nível instrumental). Comecei com "Born to Kill" e a sua entrada sempre a abrir (veio-me "Runnin' Wild" à cabeça). Sinceramente, se me dissessem que esta era uma nova música de uma banda com 20 anos de experiência, eu acreditaria (com destaque para o bom solo de guitarra e ainda para o solo de bateria algo frenético).
Continuei a ouvir "No Guts. No Glory" com atenção (convencido que o melhor ainda estava para vir). A segunda faixa do álbum passou-me um bocado ao lado e rapidamente passei para "Blonde, Bad and Beautiful", ficando cada vez mais convencido da boa qualidade do que estava a ouvir.
Na verdade, não tenho muito a dizer sobre a grande maioria das faixas que se seguiram. Todas elas (ou quase) são interessantes, bem compostas, aceleradas e... Quase iguais!
Este é o problema do segundo grande projecto dos Airbourne. São boas músicas isoladamente e percebe-se que a banda se preocupou em agradar igualmente em todas as músicas usando uma fórmula já velha. Como se costuma dizer, em equipa que ganha não se mexe e esta é, para mim, a melhor descrição para o que ouvi.
Já um pouco exausto da mesma sonoridade, posso ainda acrescentar que as duas últimas faixas do álbum estão um pouco mais originais e arriscadas .
Conclusão: Gostei, mas esperava mais. Esperava algo diferente do álbum "Runnin' Wild" mas igualmente bom e, afinal deparei-me com um álbum igualmente bom em qualidade técnica mas uns furos abaixo em originalidade. De qualquer forma, recomendo.
Ouça aqui algumas músicas:
Born to Kill
Blonde, Bad and Beautiful
Overdrive
CONCERTOS - M. Ward
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Solomon Burke
Tal como tínhamos prometido quando anunciámos a morte do músico, o Post it! Music faz agora um post sobre Solomon Burke, ou Big Soul, como era referido.
Solomon nasceu na Filadélfia a 21 de Março de 1940 no meio de uma família pobre e de fortes crenças religiosas (católicas). A sua ligação a esta religião fez-se notar desde cedo como mestre de cerimónias de um programa de rádio Gospel onde esteve ao lado de Martin Luther King Jr.
Durante os anos 60 (nos 20 de Solomon) assinou um contrato com a Atlantic Records que lhe permitiu ter vários singles nos tops de vendas, entre eles destacam-se os mais conhecidos "Down in the Valley", "Cry to Me" e "Everybody Needs Somebody to Love" (ainda que nem todos os temas ficado muito famosos nas versões originais).
Desde esta gloriosa década que o nome do Big Soul andou esquecido dos ouvidos do mundo (injustamente, para muitos), ainda que as referências a Solmon Burke por parte de outros músicos tivessem sido constantes ao longo dos anos.
Felizmente foi relembrado em vida já no novo milénio quando entrou para o Rock and Roll Hall of Fame em 2001, o que deu uma nova vida à sua carreira possibilitando o lançamento de "Don't Give Up on Me" em 2002, um álbum com músicas compostas de propósito para grandes artistas como Tom Waits, Bob Dylan ou Van Morrison.
O seu último projecto realmente grande surgiu em 2006 e homenageou uma grande paixão sua, a música Country. Importa ainda referir que este projecto lhe valeu um Grammy nesse mesmo ano.
A sua morte ocorreu a 10 de Outubro de 2010 em Amsterdão (estava a realizar uma tourné por toda a Europa). Teve uma morte natural aos 70 anos de idade (ainda que sofresse de obesidade mórbida).
Foi com nostalgia que vimos Solomon Burke partir, mas ficam os bons trabalhos, os bons temas realizados ao longo de quase 50 anos de carreira e de mais de 35 álbuns originais lançados. A título de curiosidade, Burke deixou também 21 filhos e 90 netos.
Ouça aqui algumas músicas:
Down in the Valley
Cry to Me
Everybody Needs Somebody to Love
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Xutos & Pontapés vs Ornatos Violeta - Circo de Feras
Original - Xutos & Pontapés
Cover - Ornatos Violeta
Ornatos Violeta
Quem nunca ouviu falar, pelo menos uma vez, naquela que é para alguns (principalmente os mais jovens) a melhor banda de rock português de sempre? Os Ornatos Violeta deixaram a sua marca nos anos 90, ainda que nos tenham deixado um curto reportório.
A banda formou-se em 1991 com os membros com que se manteve até à separação:
- Manel Cruz (voz)
- Nuno Prata (baixo)
- Peixe (guitarra)
- Kinörm (bateria)
- Elísio Donas (teclado)
Apesar da junção no início dos anos 90, o primeiro álbum só surgiu em 1997. Por este motivo há muitas músicas produzidas pela banda que ficaram guardadas na gaveta (quem sabe, eternamente...).
Surge então o "Cão!", o primeiro trabalho da banda originária do Porto e, para surpresa de muitos, contou até com um dueto com a cantora portuguesa Manuela Azevedo (vocalista dos Clã). As críticas foram as melhores e o trabalho de Manel Cruz foi de tal forma elogiado que desde então legiões de fãs se formaram pelo país (sendo considerado por muitos, o melhor letrista português).
Passados dois anos, os Ornatos Violeta apresentam um novo álbum de originais. "O Monstro precisa de Amigos" é ainda hoje considerado por alguns como o melhor álbum de rock nacional de sempre. Apresentou-se com uma sonoridade muito bem trabalhada, com participações de luxo e com letras praticamente magistrais. A acompanhar tudo isto, junta-se a invulgar voz de Manel Cruz em excelente forma durante a totalidade das músicas.
Com muita pena se viu a separação dos Ornatos em 2002 sem justificação aparente. Ainda hoje se espera um regresso da banda mas, enquanto não regressarem, contentamo-nos com os restantes projectos de Cruz e com a sua natural capacidade para escrever músicas.
Uma pequena nota final de agradecimento... Pelas contagens de visitas realizadas ao blog, percebemos que temos muitas visitas do Brasil. É para mim um prazer tentar mostrar à população brasileira o que há de melhor na música portuguesa.
Ouça aqui algumas músicas:
Ouvi Dizer
Chaga
Fica aqui também uma versão da música Ouvi Dizer cantada por Filipe Pinto, vencedor da edição 2009/2010 dos Ídolos em Portugal
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
NOTÍCIA - Arcade Fire ganham melhor álbum do ano
The Suburbs (nome do álbum premiado) recebeu principal atenção no Post it! Music por ter sido considerado particularmente bom. É por isso que fazemos aqui referência ao facto da banda canadiana Arcade Fire ter saído dos Grammys 2011 como a vencedora do melhor álbum do ano.
Queremos ainda fazer referência a artistas como Lady Gaga e Eminem que ganharam (entre outros) os prémios de melhor álbum Pop e melhor álbum Rap, respectivamente.
Leia mais sobre "The Suburbs" aqui.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
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