quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BIOGRAFIA - Mão Morta - Parte 1

    
Quem nunca ouviu falar do célebre Adolfo Luxúria Canibal? Este senhor e a banda Mão Morta são quase como um só e o Post it! Music reservou um espaço para falar deles. Com isto, inauguramos também uma nova secção neste blog, as biografias - artigos sobre artistas ou bandas mais desenvolvidos do que o habitual.

Constituição actual da banda

Em 1985 forma-se uma banda em Braga que dá pelo nome de Mão Morta com Joaquim Pinto, Miguel Pedro e Adolfo Luxúria Canibal. O primeiro concerto acontece no Porto no órfão e, apesar de terem sido bem recebidos, faltou-lhes algo. Falha esta que foi tapada com a entrada de zé dos Eclipses como guitarrista e, por necessidade, Miguel Pedro passou a trabalhar na bateria. Só no fim de 1985 é que os Mão Morta fazem o seu primero cooncerto com os quatro membros presentes.

Foram ganhando fama e sucesso participando em pequenos concursos músicais. Em 1986 os Mão Morta são considerados a melhor banda portuguesa do momento pelo Diário de Notícias e fazem o seu primeiro concerto fora de Portugal (Espanha). 1986 foi um ano agitado para a banda, pois é nesse mesmo ano que Carlos Fortes entra para a equipa como 2º guitarrista. 1987 foi ano marcado por muitos concertos com elevadas audiências e ainda pelos tão merecidos prémios após um período de intenso trabalho.

Em 1988 publicam oficialmente o primeiro álbum de estúdio com nome homónimo à banda e e considerado, quase de imediato, o melhor álbum português do ano.

1989 foi um dos mais marcantes, se não o mais marcante ano do grupo e em particular de Adolfo Luxúria Canibal quando este é levado de urgência para o hospital no fim de um concerto onde corta as coxas com facas em pleno palco com lotação esgotada para assistir a mais um concerto da banda (ainda que este nao tenha sido um dos anos de maior actividade).

Passado este episódio negro, os Mão Morta começam a trabalhar num novo projecto onde Joaquim Pinto, fundador, tem uma presença pouco regular nos ensaios, chegando mesmo a estar uns tempos desaparecido para a banda. Em 1990 é substítuido por José Pedro Moura que se estreia em Aveiro como baixista ofícial da banda. Em Setembro desse mesmo ano é editado o segundo álbum que dá pelo nome de "Corações Felpudos" e é num concerto de apresentação do álbum em Avalade, que aproveitam para mostrar ao público António Rafael como membro oficial (teclas).

Adolfo Luxúria Canibal

 A banda de Adolfo Luxúria Canibal estava a passar por uma fase aúrea e, se por um lado "Corações Felpudos" era considerado o melhor álbum português do ano, por outro no início de 1991 o 3º LP estava pronto. Edição em Julho desse ano. O concerto de apresentação desse 3º álbum, "O.D., Rainha do Rock & Crawl" foi também o último de Zé dos Eclipses que havia sido substítuido por Sapo, também na guitarra.

O grupo voltava em força aos concertos esgotados, o que não acontecia desde 1989 (ainda que sem a mesma intensidade).

Por ser uma banda portuguêsa de grande sucesso e hstória, o Post it! Music decidiu postar este artigo em duas partes. Esta é, portanto, a primeira parte e a segunda será postada brevemente.

Entretanto, ouça aqui algumas músicas de Mão Morta:

Cão da Morte



Arrastando o seu Cadáver

Um grande cantor - Morreu a 24 de Novembro de 1991 - 19 Anos

Gorillaz - "Crystalised" (The xx Cover)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Foals - Total Life Forever

    
Foals é o nome de uma banda inglesa formada em 2007 e com o primeiro LP lançado em 2008: Antidote.

Chega agora a altura de falarmos sobre o mais recente trabalho, Total Life Forever. Fiel ao seu estilo Indie mas sem esconder influências Pop, Techno e Minimalist, Total Life Forever brinda-nos com 11 músicas, quase todas com uma duração acima de 4 minutos, apesar de "Fugue" com 0:47 minutos.


Antes de uma review mais detalhada, fica aqui a lista de faixas do álbum e uma avaliação global:

1º- Blue Blodd
2º- Miami
3º- Total Life Forever
4º- Black Gold
5º- Spanish Sahara
6º- This Orient
7º- Fugue
8º- After Glow
9º- Alabaster
10º- 2 Trees
11º- What Remains

Avaliação Global: 2,75

Começo por ouvir Blue Blood, a primeira faixa e não fiquei positivamente surpreendido, pois não fiquei, é uma faixa expectável deste tipo de bandas, algo a roçar o banal. Quando passou para Miami as minhas esperanças aumentaram, é uma música muito mais original que a anterior, não excelente, mas indiscutivelmente mais inspirada. Total Life Forever é o primeiro single do ábum com nome homónimo e é, por isso, marcada por um instrumental mais comercial que as anteriores. Dei a mesma nota a esta música e a Miami ainda que com algumas incertezas, Miami é mais agradável de ouvir.

"Pronto, voltámos ao mesmo" - Black Gold não é nada de especial, baixam um pouco as expectativas e chegamos, finalmente, ao segundo e por enquanto último single (Spanish Sahara), música feita para "agradar a gregos e tróianos". Agora um opinião talvez mais pessoal, mas não gostei de "This Orient", chegando mesmo a interrogar-me sobre o que faria ali aquela música... Já suspeitava e depois de ouvir tudo se confirmou, "The Fugue" não é mais do que uma pausa, uma quebra num ábum que, até ver, não estava a ser extraordinário - uma pausa de fraca quaidade, diga-se de passagem.

Quando comecei a ouvir "After Glow" fui confirmar se era mesmo aquela música que estava a ouvir, porque metade da faixa é tão morta e pouco inspirada quanto "The Fugue", ainda que a segunda metade da mesma ganhe ritmo, energia e inspiração.

Depois de ouvir "Alabaster" e "2 Trees" fiquei convencido de que o álbum tinha morrido algumas músicas atrás, em "Spanish Sahara", ainda que o trabalho de bateria de What Remains não esteja mau.

Conclusão: Nada de bom. As primeiras músicas ouvem-se com alguma contade mas "The Fugue" anúncia um trágico fim a Total Life Forever. A partir daqui não há nada que valha realmente a pena. Apesar de não ter achado extraordinário também, gostei mais do "Antidote" (primeiro álbum dos Foals).

Ouça aqui algumas músicas:

Miami



Total Life Forever



Spanish Sahara


Dire Straits - Money For Nothing

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mão Morta - Pesadelo em Peluche

    
Mão Morta é o nome de uma banda de rock português (um rock peculiar, no mínimo) fundada em Braga em 1985. Este ano celébra 25 anos com o lançamento de um novo álbum chamado "Pesadelo em Peluche". Brevemente farei um post sobre a história da banda, mas para já vou falar um pouco deste novo projecto.

Quem conhece Mão Morta sabe perfeitamente quão macabras são as letras de músicas como "Arrastando o seu Cadáver" ou mesmo o clássico "Cão da Morte". Ao fim de duas décadas e meia a trabalhar, Adolfo Luxúria Canibal resolveu enverdar por letras menos dolorosas, músicas menos violentas e ritmos claramente mais comerciais.


Fica aqui a lista das músicas que fazem parte do álbum e a avaliação do mesmo:

1º- Novelos de Paixão
2º- Teorias da Conspiração
3º- Paisagens Mentais
4º- Biblioteca Espectral
5º- Tardes de Inverno
6º- Como um Vampiro
7º- Penitentes Sofredores
8º- O Seio Esquerdo de R.P.
9º- Fazer de Morto
10º- Metalcarne
11º- Estância Balnear
12º- Tiago Capitão

Avaliação Global: 4

Olhando para as faixas deste CD há dois pontos que saltam imediatamente à vista: Os nomes, muito menos agressivos e menos macabros. O segundo ponto  tem a ver com a duração das faixas (não visível aqui): "Tardes de Inverno" e "Estância Balnear" têm 2:25 e 2:19 respectivamente, já "O Seio Esquerdo de R.P." e "Tiago Capitão" contam com 6:07 e 8:08 minutos.

Ouvi a primeira música e fiquei bastante surpreendido, um estilo muito mais melódico, comercial, leve e mesmo mais alegre do que o habitual, é a música que mais gosto do "Pesadelo em Peluche". "Teoria da Conspiração" perde um pouco e até chegarmos a "Como um Vampiro" não há nenhuma música espectacular, nem nada parecido. A partir daqui o álbum torna-se mais interessante e quero deixar um particular elogio para "Estância Balnear" que tem algumas semelhanças (ainda que tímidas) com "Novelos de Paixão".

Para finalizar, "Tiago Capitão" adopta um estilo progressivo particularmente agradável de ouvir.

Conclusão: Um álbum novo que parece marcar uma nova era numa banda que, durante 25 anos esteve "mergulhada" numa escuridão enorme. Veio ao de cima e mostrou-se mais forte, bom trabalho!

Ouça aqui algumas músicas do "Pesadelo em Peluche":

Novelos de Paixão



Estância Balnear



Tiago Capitão

R.E.M. Losing My Religion

domingo, 21 de novembro de 2010

Bon Jovi - Keep The Faith

Clã

    
Continuando a escrever sobre música portuguesa, está na atura de falarmos um pouco sobre os Clã. Banda portuguesa originária do Porto formada em 1992. Banda muito característica quer pela sonoridade produzida, quer pela inconfundível voz de Manuela Azevedo (vocalista).


 Após se formarem, os Clã estiveram em ensaios e preparações durante mais de um ano e so em 1994 começaram a fazer pequenas apresentações ao vivo para em 1995 assinarem o primeiro contrato discográfico, lançando o seu disco de estreia em 1996: LusoQUALQUERcoisa - álbum de sucesso mediano ainda quando a banda dava os primeiros passos na sua carreira.

Em 1997, no espaço de três semanas gravam o novo álbum: Kazoo, um dos mais bem sucedidos da banda com êxitos nacionais como "Problema de Expressão" ou covers como "I'm Free" - originalmente intrepertado pelos Rolling Stones.

O álbum Lustro (2000) trouxe à banda um novo estatuto como uma das referências nacionais. Lustro tem músicas como "Dançar na Corda Bamba" ou a inesquecível "Sopro do Coração" para além de participações de artistas como Sérgio Godinho ou mesmo Manuel Cruz (Ornatos Violeta).

De salientar o primeiro concerto em nome próprio da banda: realizou-se na Aula Magna e contou com a participação de artistas como Manuel Cruz, Nuno Rafael, Maria João & Mário Laginha e Adolfo Luxúria Canibal (dos Mão Morta).

Em 2004 chega o disco "Rosa Carne", trabaho de qualidade mas que nunca conseguiu o sucesso dos seus dois antecessores e em 2007 lançam "Cintura" depois de algum tempo desaparecidos. O primeiro single de "Cintura" chama-se "Tira a Teima" (poderá ouvir aqui).


Integrantes:

Fernando Gonçalves
Hélder Gonçalves
Manuela Azevedo
Miguel Ferreira
Pedro Biscaia
Pedro Rito


Prémios e Nomeações:

- Prémios Blitz 96: Banda Revelação
- Prémios Blitz 97: Melhor Banda, Melhor Canção (Problema de Expressão), Melhor Voz Feminina
- Prémios Blitz 2000: Melhor Voz Feminina, Melhor Banda e Melhor Álbum (Lustro).
- Globo de Ouro 2001: Melhor Música (Sopro do Coração)


Ouça alguns do maiores singles e sucessos desta banda portuguesa de qualidade:

Problema de expressão



Sopro do Coração



Tira a Teima

sábado, 20 de novembro de 2010

NOTÍCIA - Líder dos Wavves Preso na Alemanha

   
Nathan Williams foi preso por ter sido apanhado com drogas leves no seu carro. Pôde saír em liberdade após ter pago uma fiança de 200 dólares.


Num ato de rebeldia, Nathan terá dito na sua página do Twitter que tinha seis sacos de erva no carro e que felizmente a polícia só encontrou um. Acrescentou ainda que os 200 dólares não eram problema e que ia, por isso, "pedrar-se" novamente.

Jorge Palma (Coliseu 2007) - Frágil

Solomon Burke

    
Tal como prometido aquando da notícia da sua morte, chegou agora a altura de escrever um pouco sobre Solomon Burke.


Burke nasceu a 21 de Março de 1940 na Filadélfia e há quem o trate por "The King of Rock 'N Soul" e foi um conhecido cantor de Soul, Gospel e mesmo Rock.

Cresceu numa família modesta e muito católica e começou a sua vida profissional num programa de uma rádio de música Gospel. O auge da sua carreira foi atingido nos anos 60, altura em que lançou uma rande quantidade de singles. Teve desde então uma batalha na música brilhante e é reconhecido por ter introduzido a música Gospel em estilos mais populares como Soul ou mesmo Rock.

Muitas das suas músicas já foram interpretadas por grandes artistas e bandas como Otis Redding e Roling Stones. Tem uma vastíssima discografia que inclui 25 álbuns de originais e ao vivo (excluindo colectâneas) e entrou para o Rock & Roll Hall of Fame em 2001, onde só os melhores figuram.

Com o passar dos anos, Solomon Burke tornou-se cada vez mais gordo e, a partir de certa altua, os seus concertos passaram a ser dados sentado numa poltrona, uma limitação que passou a marca típica.

Tal como anunciado recentemente, a sua morte aconteceu no dia 10/10/10 no aeroporto de Amsterdão.
Apesar de sofrer de obesidade mórbida considerou-se que morreu de forma natural.

Outro dado cursioso: Burke deixou, antes de partir, 21 filhos, 90 netos e 21 bisnetos.

Ouça aqui alguns dos seus maiores exitos:

Everybody Needs Somebody To Love



Cry to Me



I Can't Stop Loving You

Sade - Is It A Crime (Live from San Diego)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mariza

    
Com uma fama cada vez maior e cada vez mais internacionalizada, aquela que é considerada por muitos como a melhor fadista do Mundo, merece, sem qualquer dúvida, um lugar especial no Post it! Music.


Nasceu a 16 de Dezembro de 1973 em Moçambique. Filha de pai português e mãe moçambicana, Mariza esteve perto de não sobreviver após um parto algo complicado aos 6 meses e meio de gestação. Veio para Portugal com apenas 3 anos e, em 1979, a sua mãe abriu um restaurante chamado Zalala na Mouraria, Lisboa. Por este restaurante passaram fadistas de referência, fadistas que levaram Mariza a fazer a sua primeira atuação em público com apenas 7 anos de idade. Segundo a artista, o seu gosto pelo fado surgiu muito nova por influência do pai que ouvia frequentemente este estilo.

Só durante a adolescência começou a ser levada a sério como cantora e antes de se dedicar inteira e profissionalmente ao fado, abordou estilos mais comuns e apreciados pelos mais jovens naquela época como Pop, Soul e Jazz.

Começou a cantar frequentemente no Sr. Vinho (conhecida casa de fados de Lisboa) e no Café Café de Herman José.

Vários anos se passaram até Mariza lançar o seu primeiro álbum e viver um efeito de internacionalização como o que hoje lhe está associado (2001). Fez a sua primeira digressão em 2002 e, a partir daí, o sucesso da fadista tem aumentado exponencialmente. Convém também referir que o seu primeiro DVD foi editado em 2004 e corresponde a um concerto em Londres.

O seu último trabalho data de 2008 (Terra) e tem sido um sucesso um pouco por todo o Mundo. Lançou 5 álbuns, 2 DVDs, um documentário, 8 colaborações (incluindo A Thousand Years com Sting) e foi vencedora ou nomeada para mais de 25 grandes prémios internacionais.

Por fim, e como curiosidade, Mariza foi a primeira artista portuguesa a ser entrevistada no famosíssimo programa Late Night with David Letterman.

Ouça aqui algumas músicas cantadas por Mariza:

Ó Gente da Minha Terra




Barco Negro




Já agora, para quem diz que a Mariza tem uma veia rock, fica também uma interpretação da música Come As You Are - Nirvana (peço descupa pelas falhas de som):




Nota Pessoal: Não sou grande fã de fado nem tão pouco da Mariza, no entanto quero deixar um grande obrigado e aproveitar para salientar a importância desta grande cantora na música portuguesa.

AC/DC - You Shook Me All Night Long

  

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alice Cooper - Poison

 
Apresento uma novidade para o blog. Músicas soltas!

Ou porque estão na moda, ou porque são clássicos da música, ou porque passo o dia a pensar nelas, há aquelas músicas que apetece partilhar, sem motivo, sem grandes descrições. Está também disponível um novo tópico nos "Temas" chamado Músicas Soltas. Convém acrescentar que todos os dias será acrescentada uma nova música para esta lista.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

We Are Scientists - Barbara

   
Para quem nunca ouviu falar dos We Are Scientists há um aviso a fazer: Não são britânicos.

Com uma sonoridade parecida a Bloc Party, estamos a lidar com uma banda californiana formada em 2000 pelos músicos Keith Murray (guitarra e voz), Chris Cain (baixo) e Michael Tapper (bateria).

Lançaram 3 EPs e só em 2006 se conseguiram mostrar ao mundo com With Love and Squalor. Em 2008 apresentaram o seu 2º álbum de originais chamado Brain Thrust Mastery e, dois anos depois, chegam com o mais recente trabalho: Barbara.


Para quem ouvir Barbara antes de qualquer outro álbum da banda vai ficar com a sensação de que está a ouvir um álbum de estreia, um álbum que tentou ser um Silent Alarm mas falhou (primeiro álbum de Bloc Party).
  
Pareceu-me, depois de o ouvir uma vez, um álbum de principiantes, num estilo mais amador e menos trabalho que o habitual para o comum Indie numa vertente pós-punk. Não quero com isto dizer que estamos na presença de um álbum fraco, nada disso... Apenas não está ao nível das melhores revelações nesta área.

Talvez valha a pena ouvir os dois primeiros álbuns para perceber que estão uns furos acima de Barbara.

Veja aqui a lista de músicas e respetiva avaliação realizada pelo Post it! Music:

1º- Rules Don't Stop
2º- I Don't Bite 
3º- Nice Guys
4º- Jack & Ginger
5º- Pittsburgh
6º- Ambition
7º- Break it Up
8º- Foreign Kicks
9º- You Should Learn
10º- Central AC

Avaliação Global: 3,25

Curiosamente, Barbara é o mais pequeno dos 3 álbuns, contando com apenas 10 músicas.

Quando comecei a ouvir esta sequência, Rules Don't Stop deixou-me completamente indiferente, não é uma música que fique na cabeça, não impressiona em nada, apesar de não ter deitado por terra as minhas (secretas) esperanças em relação ao que vinha a seguir. Foi então que, ao passar para I Don't Bite, o meu primeiro pensamento foi: "Esta música ficava mesmo bem no Brain Thrust Mastery", um bom pensamento. Após Nice Guys, a forma como Barbara perde ritmo, intensidade e interesse é mais que evidente.

Ao chegar a You Should Learn pensei que não havia mais nada de importante para ouvir. Estava desiludido e a pensar que podiam ter feito melhor, ainda assim já tinha ouvido pior. Central AC põe fim ao álbum com uma energia e ritmo que não ouvia desde Nice Guys. We Are Scientists estão vivos, pensei.

Ouça aqui as 3 músicas com melhor classificação:

I Don't Bite



Nice Guys



Central AC



Download de Barbara aqui.

Esta mensagem foi escrita utilizando o novo acordo ortográfico.

Aphaville

 
Quem nunca ouviu falar dos Alphaville? Banda forte dos anos 80, dedicou-se particularmente ao estilo pop/new wave, aparentemente pouco condizente com as suas origens, alemãs.


Banda formada por 3 músicos:
- Maria Gold
- Bernhard Lloyd
- Frank Mertens

Curiosamente, aquando do lançamento do seu primeiro álbum em 1984 (Forever Young) a banda tinha nome homónimo a este trabalho e só posteriormente adotou o nome atual Alphaville.

Apesar da já grande lista de álbuns e singles lançados, as duas músicas mais conhecidas foram lançadas no primeiro álbum de 1984 e chamam-se Big in Japan e Forever Young.

Infelizmente, hoje em dia os Alphaville vivem muito da fama atingida no passado e das suas duas músicas que, para além de "nunca envelhecerem", estão constantemente a ser alteradas e relançadas por outros artistas.

Com um total de mais de 6 milhões de discos vendidos, a banda alemã esteve em Portugal duas vezes e nenhuma delas coincidiu com uma fase forte da sua carreira. A primeira foi em 1998 no evento Expo 98 e a segunda em Março deste ano no Campo Pequeno.

Ouça aqui os dois temas que imortalizaram este grupo bem como versões mais recentes desses êxitos dos anos 80. 

Forever Young - Alphaville



Forever Young - Jay Z



Big in Japan - Alphaville



Big in Japan - Guano Apes



Download do Best Of aqui.

Esta mensagem foi escrita utilizando o novo acordo ortográfico.  

domingo, 10 de outubro de 2010

NOTÍCIA - Morreu Solomon Burke

  
Morreu hoje (10/10/10) o monstro da música Solomon Burke, um verdadeiro peso pesado da Soul.

A sua morte ocorreu no aeroporto de Schipol na capital holandesa, local onde iria atuar terça-feira.

Soloman atuou a 29 de julho em Cascais acompanhado por Joss Stone. Fica desde já prometido um artigo para breve sobre este grande senhor aqui no Post it! Music. Por agora, veja uma atuação daquela que é, provavelmente, a sua música mais conhecida.

Everybody Needs Somebody to Love

 

Esta mensagem foi escrita utilizando o novo acordo ortográfico.