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domingo, 10 de agosto de 2014

OPINIÃO: Correr com podcasts não resulta + LISTA 15

Tenho andado numa de correr: acordo as 7h30 para a minha corrida matinal. Para além disso, aderi à moda dos podcasts, em particular para ouvir duas rubricas matinais da Rádio Comercial: "Mixórdia de Temáticas" com Ricardo Araújo Pereira e "O Homem que Mordeu o Cão" com Nuno Markl.

Foi então que pensei ter tido numa ideia de génio: correr a ouvir podcats. Infelizmente, não resulta. Digo-o sem qualquer desprestígio para os autores das rubricas, mas torna-se impossível manter  a concentração.


Nem a propósito, Ricardo Araújo Pereira disse em "Mixórdia de Temáticas" que as pessoas hoje já não correm - fazem running. É, basicamente, a mesma coisa, mas com aparelhos eletrónicos ligados a nós. Pois bem, levo o smartphone com a respetiva app para controlar o percurso, tempo e velocidade e ouço música, agora que já desisti da ideia dos podcasts. Esses continuo a ouvir nos transportes.

Aproveito tudo isto para apresentar mais uma lista de músicas onde escolhi as mais mexidas, as melhores para praticar exercício físico. Não sou adepto de música eletrónica, por isso escolhi músicas rock. A saber: Beady Eye, Eric Clapton, Guns'n'Roses, Queen, U2 entre outros.



Beady Eye - Bring the Light

domingo, 23 de setembro de 2012

| Lançamentos | Slash - Apocalyoptic Love |

   
Escrever sobre o novo álbum do Slash é um momento marcante na história deste blog. Este espaço foi inaugurado no dia 19 de Abril de 2010 e o primeiro post foi sobre o primeiro álbum deste músico. Não vamos perder tempo em grandes festejos e nostalgias, passando já ao que interessa.

Ao contrário do projeto anterior, que contava com várias participações de luxo (Ozzy Osbourne, Iggy Pop, Adam Levine, Chris Cornell, etc.), este conta com apenas um vocalista: Myles Kennedy. O músico norte-americano já tinha participado em "Slash" (nome do primeiro álbum) e parece ter ganho agora lugar cativo no estúdio do guitarrista. Pessoalmente, acho mais interessante a ideia de fazer um álbum com mais de dez vozes diferentes, adaptando cada música a cada músico, mantendo, no entanto, um certo estilo comum (por exemplo: Beautiful Dangerous e Doctor Alibi).


Apesar disto, a esmagadora maioria dos álbuns é cantado com uma só voz e portanto não faz sentido considerarmos isto como algo negativo. A verdade é que o próprio guitarrista diz que "Apocalyptic Love" se trata de um trabalho conjunto com Myles Kennedy (esteve até em cima da mesa a hipótese de dar um novo nome ao projeto).

Começou a ser gravado em meados de 2011 e chegou aos diversos mercados pouco menos de um ano depois. Vendeu 38 mil cópias nos EUA na semana de lançamento, valores bastante razoáveis. "You're a Lie" é o nome do primeiro single (e o maior sucesso).

São 13 faixas onde se encontram algumas semelhanças com as de "Slash", em particular quando comparadas com as músicas cantadas por Myles.

Os músicos trabalharam bem em conjunto, mas confesso que acho um álbum inteiro baseado nesta parceria um pouco exagerado, pois a meio do disco já se começa a sentir alguma falta de imaginação acompanhada da sensação de estarmos a ouvir sempre o mesmo.

Assim, não ficando atrás do seu antecessor, acaba por ser menos cativante, nem que seja por cortar de imediato o fator surpresa surpresa das parcerias que poderiam surgir.

Destacámos como as faixas mais interessantes "You're a Lie" e "Anastacia" e a média da avaliação de "Apocalyptic Love" realizada ficou pouco abaixo das 4 estrelas (em 5 possíveis). Ouça aqui algumas músicas e dê a sua opinião:

Apocalyptic Love


You're a Lie


Anastacia

terça-feira, 10 de julho de 2012

| Passado e Presente | Aerosmith - Dream On

    
Hoje deixo-vos com um clássico dos Aerosmith lançado em 1973. Foi o primeiro single do primeiro álbum da banda e faz parte da lista The Rock and Roll Hall of Fame's 500 Songs that Shaped Rock and Roll.

Normalmente este tema do blog apresenta uma actuação da música quando esta foi lançada e outra recente. Desta vez vou pôr duas versões de estúdio: a original de 1973 e uma regravação feita pelos próprios em 2007 para o jogo Guitar Hero. Ouça aqui:

1973


2007

quarta-feira, 4 de julho de 2012

| Lançamentos | Train - California 37

   
"Train", "Drops of Jupiter", "My Private Nation", "For Me It's You", "Save Me, San Francisco" e, finalmente, "California 37". Este é o sexto álbum de originais da banda de rock da Califórnia desde a sua formação, em 1994. Quando pensamos em Train, a primeira música que nos vem à cabeça é "Hey, Soul Sister", mas fazendo uma passagem pela restante discografia é fácil perceber que este grupo de músicos tem mais trabalhos interessantes: California 37 é um deles, indiscutivelmente.


Começaram com 5 membros e atualmente restam 3, mas nem por isso se mostram menos inspirados artisticamente. Fica aqui a lista das faixas:

1 - This'll Be My Year
2 - Drive By
3 - Feels Good At First
4 - Bruises
5 - 50 Ways To Say Goodbye
6 - You Can Finally Meet My Mom
7 - Sing Together
8 - Mermaid
9 - California 37
10 - We Were Made For This
11 - When The Fog Rolls In
12 - To Be Loved

Achei o álbum interessante logo desde início (fiquei viciado na "Drive By", animado e com ritmo para depois abrandar com "Feels Good At First". Destaque para "Bruises" com a participação de Ashley Monroe num dueto que marca um dos pontos altos do disco. Gostei particularmente da música "Mermaid", ao passo que a faixa "California 37" (que dá o nome ao trabalho) parece ter sido incluída por acaso.

Em suma, são 12 boas músicas que formam um bom álbum de onde já se retiraram dois singles: "Drive By" e "Feels Good At First". Ouça aqui algumas músicas de California 37:

Drive By



Bruises



Mermaid

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

[ Lista da Semana ] 3 - 13 a 19 Fevereiro

Para esta semana apresentamos mais uma lista, esta com grandes bandas de rock, podemos mesmo chamar-lhes lendas do rock. Destaque para The Rolling Stones, Aerosmith ou Scorpions. Podemos dizer que é, realmente, uma lista de luxo.


Ouça aqui a lista do 8tracks: http://8tracks.com/mfpdoi/post-it-music-semana3

sábado, 30 de abril de 2011

Aerosmith

     
Hoje vou falar de uma banda do conhecimento de muitos de nós. Toca rock, formou-se nos Estados Unidos em 1970 e ainda hoje está no activo (são mais de 40 anos!).

Em 1961, Steven Tyler, vocalista da banda Chain Reaction, juntou-se ao guitarrista Joe Perry e ao baixista Tom Hamilton (ambos membros da Jam Band) e formaram uma nova banda. Para completar, juntou-se o guitarrista Ray Tabano (antigo amigo de Steven) e o baterista Joey Kramer. Assim surgiram os Aerosmith - nome sugerido por Joey e que, segundo o próprio, "não tem nenhum significado especial".


Pouco tempo depois houve uma substituição do baterista por Brad Whitford, estabelecendo-se assim aquela que é considerada a formação clássica da banda.

Começaram por dar pequenos concertos nos bares de Boston, mas o agrado do público foi tanto que em 1972 assinaram um contrato com a Columbia Records, que lhes permitiu o lançamento do álbum de estreia "Aerosmith" (foi um fracasso aquando do lançamento, tendo atingido sucesso algum tempo mais tarde). Em 1974 estavam já a apresentar o segundo álbum ("Get Your Wings") e em 1975, "Toys in the Attic" faz dos Aerosmith verdadeiras estrelas do rock (álbum que já vendeu 11 milhões de cópias em todo o mundo).

1977 e 1978 foram anos importantes para a banda de Steven Tyler, no primeiro lançaram "Draw the Line", um disco que os marcou definitivamente como uma banda de peso (ainda que as suas críticas tenham sido menos boas que nos trabalhos anteriores). O segundo foi o ano de lançamento do primeiro álbum ao vivo dos Aerosmith (pois foi por esta altura que começaram os grandes concertos com muito público).

Como nem tudo pode correr bem, um ano depois (1979) durante a gravação de "Night in the Ruts", Joe Perry abandona a banda por desentendimentos com Steven Tyler, que sofre o grave acidente de mota nesse mesmo ano. Com isto, a solução foi lançar um Greatest Hits enquanto não conseguiam trabalhar num novo projecto.

"Night in the Rust" é então lançado com 3 covers e 2 vídeos, tendo sido mesmo assim um fracasso de vendas (atingiu uma única platina passado vários anos). Apenas uma música foi tocada por Jimmy Crespo (substituto de Joey Perry) dado que as restantes já tinham sido gravadas.

Em 1981 foi a vez de Brad Whitford deixar a banda e no ano seguinte sai para o mercado "Rock in a Hard Place", um dos maiores fracassos da história dos Aerosmith (quer em termos de vendas quer de crítica - apesar de hoje em dia haverem músicas desse mesmo álbum muito apreciadas pelos fãs). Neste momento tudo parecia correr mal, os discos vendiam mal, as críticas eram más, as prestações dos artistas ao vivo eram más e os excessos eram enormes (drogas e álcool).

Em 1984 a situação parecia recompor-se com o regresso de Joey Perry e de Whitford. Foi feita uma grande tourné de regresso aos palcos e nesta altura os Aerosmith foram acusados de só estarem a voltar por dinheiro, possibilidade que foi várias vezes desmentida por todos os elementos da banda. No entanto, durante a série de concertos vários problemas aconteceram, incluindo desmaios em palco de Steven Tyler provocados pelo excesso de drogas.

Em 1985 lançam um dos seus melhores álbuns: "Done With Mirrors" - Ainda que na altura as vendas tenham ficado muito aquém do esperado (facto provocado pelas "manchas" deixadas durante a tour).

1989 foi o ano do grande regresso dos Aerosmith, esse regresso foi feito com um álbum chamado "Pump", foi a revolução do grupo, 9 milhões de cópias vendidas e uma triumfante entrada nos anos 90, preparavam-se para atingir o ponto mais alto da carreira.

"Get a Grip" foi apresentado em 1993 e vendeu ainda mais que "Pump": 12 milhões de cópias, êxitos como "Crazy" e "Cryin" fizeram com que a banda se afirmasse como uma das maiores do mundo. Com uma fase menos boa em 1997 (provocada pela demissão do produtor do grupo, lançam "Nine Lives" e continuam a fazer sucesso.

Em 2008 é lançado uma das músicas mais famosas do mundo, uma música que marcou uma era: "I Don't Want to Miss a Thing" - a famosíssima música do filme "Armageddon".

Os álbuns seguintes foram lançados em 2001 e 2004 (" Just Push Play" e "Honkin' on Bobo"), do primeiro ficou conhecida a canção "Jaded" e o segundo foi o regresso às origens, um disco blues como há muito os fãs esperavam ouvir.

Por fim, em 2006 é lançado "Devil's Got a New Disguise: The Very Best of Aerosmith", uma colectânea com os maiores êxitos alcançados pela banda durante a sua já lona história. Ainda no activo, os Aerosmith dedicam-se aos concertos, não havendo nenhum álbum a ser anunciado brevemente (pelo menoscom confirmação da banda).

A título de curiosidade, é em 2000 que a banda entra para a "Rock and Roll hall of Fame" - uma calçada da fama dedicada ao Rock and Roll. Para além disso, o primeiro Guitar Hero dedicado a uma única banda a ser lançado foi também dedicado aos Aerosmith.

Ouça aqui algumas músicas esta conceituada banda:

Crazy



Cryin



I Don't Want To Miss a Thing



Rag Doll

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BIOGRAFIA - Mão Morta - Parte 2

    
Esta é a 2ª parte do artigo sobre os Mão Morta (leia ou releia a primeira parte aqui).

Chegamos agora a 1992, ano em que a banda se deixa abater, ano em que a banda dá um único concerto em Abril, um concerto pouco emotivo, algo morto.

Mão Morta

Por influência  de Adolfo Luxúria Canibal, os Mão Morta voltam ao estúdio para preparar um novo álbum, este sem a participação de José Pedro Moura que é obrigado a afastar-se por problemas de dependência de heroína, ainda assim o entusiasmo volta e em 1992 é editado o "Mutantes S.21" que é considerado de forma quase automática o melhor álbum do ano.

1993 é talvez o ano mais triunfante, é lançado recentemente o projecto mais célebre dos Mão Morta até à data e a lista de concertos quase não tem fim. "Mutantes S.21" é considerado novamente o melhor álbum do ano e é também o primeiro da banda a ser editado em CD. É então que, em 1994, Carlos Fontes anúncia que vai sair da banda, apesar de dar o tempo necessário a Adolfo Luxúria Canibal para arranjar um substítuto e continuar a actuar enquando fosse preciso.

1994 é também o ano de lanlçamento de "Vénus em Chamas", um CD algo difícil de vender e dos resultados terem ficado algo abaixo do previsto pela editora (BMG). Falando de prémios, em 1195 são nomeados para "grupo nacional do ano" e para "melhor vocalista masculino nacional" (Adolfo Luxúria Canibal) e recebem a "Medalha de Mérito - Grau Prata da Cidade de Braga".

A carreira dos Mão Morta sempre foi marcada por altos e baixos  e 1996 é ,claramente, um ano mau. A carrinha que transportava todos os materiais e instrumentos da banda incendeia-se na ponte 25 de Abril, o que obriga a banda a assinar um contrato de dois álbuns com a editora Norte-Sul (por fornecer instrumentos). Para além disto, o manager da banda, Vitor Silva (que trabalhava com o grupo desde 1996) é afastado por não estar a altura de tão grave acontecimento.

"Há já muito tempo que neste latrina o ar se tornou irrespirável" é o nome de mais um projecto composto por músicas originais, este apresentado em 1998. O álbum não passou de 12º lugar de vendas nacionais, ainda que nesse mesmo ano os Mão Morta tenham enchido por completo o Coliseu dos Recreios num grande e muito elogiado concerto.

Adolfo Luxúria Canibal

Em 2001 é lançado um dos mais famosos ábuns da banda: Primavera de Destroços. É nesta altura que a banda consegue ser cabeça de cartaz de todos os eventos estudantis do país, um marco único. É também neste ano que recebem o mais importante galardão músical português: Prémio de Música Blitz: Carreira. De destacar que o prémio foi recebido por todos os membros e ex-membros do grupo (excepto Zé dos Eclipses por não se encontrar em território nacional), Adolfo Luxúria Canibal ao discursar fez ainda questão de partilhar o prémio com Vitor Silva (passado manager da banda).

Em 2002 foi feita uma reedição de "Primavera de Destroços", o que permitiu aos Mão Morta finalizar o contrato com a "Norte-Sul" e, num projecto entre Miguel Pedro, António Rafae e Luxúria Canibal, forma-se uma editora própria não para edição própria, mas para promover novos artistas portugueses.

Após terem gravado "Nus" (novo álbum), encontrar uma editora não foi tarefa fácil, a EMI e a Universal consideraram o álbum pouco comercial e, consequentemente, pouco vendável. Acabou por ser a "Cobra" a editar "Nus" em 2004, sem qualquer tipo de arrependimento pois foi, de londe, o álbum mais bem sucedido de Mão Morta, superando "Primavera de Destroços". Uma tour extremamente bem sucedida finalizou o lançamento.

Depois 5 anos a trabalharem noutros projectos que não a edição de álbuns originais, aproveitam 2010 para lançar "Pesadelo em Peluche" (review aqui) que entra directamente para o Top 3 de vendas nacionais e ainda para comemorar os 25 anos de carreira.

Ouça aqui mais algumas músicas de Mão Morta:

Tu Disseste



Budapeste

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BIOGRAFIA - Mão Morta - Parte 1

    
Quem nunca ouviu falar do célebre Adolfo Luxúria Canibal? Este senhor e a banda Mão Morta são quase como um só e o Post it! Music reservou um espaço para falar deles. Com isto, inauguramos também uma nova secção neste blog, as biografias - artigos sobre artistas ou bandas mais desenvolvidos do que o habitual.

Constituição actual da banda

Em 1985 forma-se uma banda em Braga que dá pelo nome de Mão Morta com Joaquim Pinto, Miguel Pedro e Adolfo Luxúria Canibal. O primeiro concerto acontece no Porto no órfão e, apesar de terem sido bem recebidos, faltou-lhes algo. Falha esta que foi tapada com a entrada de zé dos Eclipses como guitarrista e, por necessidade, Miguel Pedro passou a trabalhar na bateria. Só no fim de 1985 é que os Mão Morta fazem o seu primero cooncerto com os quatro membros presentes.

Foram ganhando fama e sucesso participando em pequenos concursos músicais. Em 1986 os Mão Morta são considerados a melhor banda portuguesa do momento pelo Diário de Notícias e fazem o seu primeiro concerto fora de Portugal (Espanha). 1986 foi um ano agitado para a banda, pois é nesse mesmo ano que Carlos Fortes entra para a equipa como 2º guitarrista. 1987 foi ano marcado por muitos concertos com elevadas audiências e ainda pelos tão merecidos prémios após um período de intenso trabalho.

Em 1988 publicam oficialmente o primeiro álbum de estúdio com nome homónimo à banda e e considerado, quase de imediato, o melhor álbum português do ano.

1989 foi um dos mais marcantes, se não o mais marcante ano do grupo e em particular de Adolfo Luxúria Canibal quando este é levado de urgência para o hospital no fim de um concerto onde corta as coxas com facas em pleno palco com lotação esgotada para assistir a mais um concerto da banda (ainda que este nao tenha sido um dos anos de maior actividade).

Passado este episódio negro, os Mão Morta começam a trabalhar num novo projecto onde Joaquim Pinto, fundador, tem uma presença pouco regular nos ensaios, chegando mesmo a estar uns tempos desaparecido para a banda. Em 1990 é substítuido por José Pedro Moura que se estreia em Aveiro como baixista ofícial da banda. Em Setembro desse mesmo ano é editado o segundo álbum que dá pelo nome de "Corações Felpudos" e é num concerto de apresentação do álbum em Avalade, que aproveitam para mostrar ao público António Rafael como membro oficial (teclas).

Adolfo Luxúria Canibal

 A banda de Adolfo Luxúria Canibal estava a passar por uma fase aúrea e, se por um lado "Corações Felpudos" era considerado o melhor álbum português do ano, por outro no início de 1991 o 3º LP estava pronto. Edição em Julho desse ano. O concerto de apresentação desse 3º álbum, "O.D., Rainha do Rock & Crawl" foi também o último de Zé dos Eclipses que havia sido substítuido por Sapo, também na guitarra.

O grupo voltava em força aos concertos esgotados, o que não acontecia desde 1989 (ainda que sem a mesma intensidade).

Por ser uma banda portuguêsa de grande sucesso e hstória, o Post it! Music decidiu postar este artigo em duas partes. Esta é, portanto, a primeira parte e a segunda será postada brevemente.

Entretanto, ouça aqui algumas músicas de Mão Morta:

Cão da Morte



Arrastando o seu Cadáver

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mão Morta - Pesadelo em Peluche

    
Mão Morta é o nome de uma banda de rock português (um rock peculiar, no mínimo) fundada em Braga em 1985. Este ano celébra 25 anos com o lançamento de um novo álbum chamado "Pesadelo em Peluche". Brevemente farei um post sobre a história da banda, mas para já vou falar um pouco deste novo projecto.

Quem conhece Mão Morta sabe perfeitamente quão macabras são as letras de músicas como "Arrastando o seu Cadáver" ou mesmo o clássico "Cão da Morte". Ao fim de duas décadas e meia a trabalhar, Adolfo Luxúria Canibal resolveu enverdar por letras menos dolorosas, músicas menos violentas e ritmos claramente mais comerciais.


Fica aqui a lista das músicas que fazem parte do álbum e a avaliação do mesmo:

1º- Novelos de Paixão
2º- Teorias da Conspiração
3º- Paisagens Mentais
4º- Biblioteca Espectral
5º- Tardes de Inverno
6º- Como um Vampiro
7º- Penitentes Sofredores
8º- O Seio Esquerdo de R.P.
9º- Fazer de Morto
10º- Metalcarne
11º- Estância Balnear
12º- Tiago Capitão

Avaliação Global: 4

Olhando para as faixas deste CD há dois pontos que saltam imediatamente à vista: Os nomes, muito menos agressivos e menos macabros. O segundo ponto  tem a ver com a duração das faixas (não visível aqui): "Tardes de Inverno" e "Estância Balnear" têm 2:25 e 2:19 respectivamente, já "O Seio Esquerdo de R.P." e "Tiago Capitão" contam com 6:07 e 8:08 minutos.

Ouvi a primeira música e fiquei bastante surpreendido, um estilo muito mais melódico, comercial, leve e mesmo mais alegre do que o habitual, é a música que mais gosto do "Pesadelo em Peluche". "Teoria da Conspiração" perde um pouco e até chegarmos a "Como um Vampiro" não há nenhuma música espectacular, nem nada parecido. A partir daqui o álbum torna-se mais interessante e quero deixar um particular elogio para "Estância Balnear" que tem algumas semelhanças (ainda que tímidas) com "Novelos de Paixão".

Para finalizar, "Tiago Capitão" adopta um estilo progressivo particularmente agradável de ouvir.

Conclusão: Um álbum novo que parece marcar uma nova era numa banda que, durante 25 anos esteve "mergulhada" numa escuridão enorme. Veio ao de cima e mostrou-se mais forte, bom trabalho!

Ouça aqui algumas músicas do "Pesadelo em Peluche":

Novelos de Paixão



Estância Balnear



Tiago Capitão

domingo, 21 de novembro de 2010

Clã

    
Continuando a escrever sobre música portuguesa, está na atura de falarmos um pouco sobre os Clã. Banda portuguesa originária do Porto formada em 1992. Banda muito característica quer pela sonoridade produzida, quer pela inconfundível voz de Manuela Azevedo (vocalista).


 Após se formarem, os Clã estiveram em ensaios e preparações durante mais de um ano e so em 1994 começaram a fazer pequenas apresentações ao vivo para em 1995 assinarem o primeiro contrato discográfico, lançando o seu disco de estreia em 1996: LusoQUALQUERcoisa - álbum de sucesso mediano ainda quando a banda dava os primeiros passos na sua carreira.

Em 1997, no espaço de três semanas gravam o novo álbum: Kazoo, um dos mais bem sucedidos da banda com êxitos nacionais como "Problema de Expressão" ou covers como "I'm Free" - originalmente intrepertado pelos Rolling Stones.

O álbum Lustro (2000) trouxe à banda um novo estatuto como uma das referências nacionais. Lustro tem músicas como "Dançar na Corda Bamba" ou a inesquecível "Sopro do Coração" para além de participações de artistas como Sérgio Godinho ou mesmo Manuel Cruz (Ornatos Violeta).

De salientar o primeiro concerto em nome próprio da banda: realizou-se na Aula Magna e contou com a participação de artistas como Manuel Cruz, Nuno Rafael, Maria João & Mário Laginha e Adolfo Luxúria Canibal (dos Mão Morta).

Em 2004 chega o disco "Rosa Carne", trabaho de qualidade mas que nunca conseguiu o sucesso dos seus dois antecessores e em 2007 lançam "Cintura" depois de algum tempo desaparecidos. O primeiro single de "Cintura" chama-se "Tira a Teima" (poderá ouvir aqui).


Integrantes:

Fernando Gonçalves
Hélder Gonçalves
Manuela Azevedo
Miguel Ferreira
Pedro Biscaia
Pedro Rito


Prémios e Nomeações:

- Prémios Blitz 96: Banda Revelação
- Prémios Blitz 97: Melhor Banda, Melhor Canção (Problema de Expressão), Melhor Voz Feminina
- Prémios Blitz 2000: Melhor Voz Feminina, Melhor Banda e Melhor Álbum (Lustro).
- Globo de Ouro 2001: Melhor Música (Sopro do Coração)


Ouça alguns do maiores singles e sucessos desta banda portuguesa de qualidade:

Problema de expressão



Sopro do Coração



Tira a Teima

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Skunk Anansie - Wonderlustre

   
Skunk Anansie é o nome de uma banda originária do Reino Unido. Esteve em actividade de 1994 a 2001, período em que lançaram 3 álbuns de originais. Juntaram-se novamente em 2009 para fazer um 4º álbum, Wonderlustre é o seu nome.


Skin, controversa cantora e líder de Skunk Anansie voltou da sua carreira a solo para se dedicar a uma banda com a qual todos a identificam.

Um álbum diferente dos anteriores, mas pouco. São 12 músicas e, no decorrer do álbum, há momentos em que parece que estamos a ouvir uma nova banda, até a voz de Skin parece diferentre! Há, no entanto, outros momentos em que parece que se está a ouvir alguma música pertencente a um dos 3 primeiros álbuns.

Uma coisa é facil de perceber neste novo trabalho, é que apesar da típica agressividade dos Skunk Anansie, há músicas compostas para vários públicos. Pessoalmente, penso que a "Over the Love" (faixa 3) facilmente poderia ser confundida com uma música pop/rock de bandas banais. Diria mesmo que, mudando a voz, "Over the Love" poderia perfeitamente ser o novo single dos Kings of Leon. Opiniões.

Há também músicas como "My Ugly Boy" que foge ao estilo das músicas mais antigas, conseguindo do mesmo modo seguir um padrão de qualidade bastante elevado dentro da banda, uma musicalidade agressiva, ao mesmo tempo comercial mas sempre sem cair na banalização fácil de outros temas de Wonderlustre.

Fica aqui a lista das 12 músicas que compõem este álbum e a sua respectiva avaliação feita pelo Post it! Music (avaliação de 0 a 5):

1º- God Loves Only You - 4
2º- My Ugly Boy - 5
3º- Over the Love - 3
4º- Talk to Much - 4
5º- The Sweetest Thing - 4
6º- It Doesn't Matter - 4
7º- You're to Expensive - 3,5
8º- My Love will Fall - 3
9º- You Saved Me - 3,5
10º- Feeling the Inch - 4
11º- You can't always do what you like - 3,5
12º- I will stay but should leave - 3,5

Avaliação Gobal: 3,75

Conclusão: Avaliação postiva para o regresso de Skunk Anansie. Podemos ainda acrescentar que, só não demos uma nota mais elevada a Wonderlustre por já termos como base de avaliação projectos anteriores da banda com uma qualidade ligeiramente superior.

Ouça aqui algumas músicas de Wonderlustre:

My Ugly Boy




It Doesn't Matter




The Sweetest Thing




Download aqui do Wonderlustre.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Jim Morrison - Três J


Janis Joplin, Jimi Hendrix e, finalmente, Jim Morrison. Foi o último a morrer e o único com uma banda fixa e célebre. Quem nunca ouviu falar dos The Doors?


James Douglas Morrison nasceu a 8 de Dezembro de 1943 e foi um cantor e compositor famoso dos anos 60. Filho de George Morrison e Clara Morrison, ambos funcionários da marinha americana. Pais rigorosos e conservadores, longe do que se viria a tornar Jim Morrison com o passar dos anos.

Por culpa do trabalho dos pais, o seu local de habitação não foi sempre o mesmo, apesar da maior parte da sua infância ter sido passada na Califórnia. Em 1958, entrou para a Alameda High School, acabando, no entanto, por se formar em 1961 na George Washington high school. Em 1962 foi para a Florida State University, tendo também passado a viver com os avós nesta altura.

Algures em 1962/1963, a vida de Morrison passou de uma vida de estudante  para uma vida boémia, vagueando pela Califórnia, frequentou a Universidade da Califórnia em Los Angeles e formou-se em cinema. Devorava livros, não trabalhava, vivia na rua, nos telhados, tudo sem preocupações, quer consigo, quer com a própria família.

Um dia, Jim ter-se-á encontrado com um ex-colega da universidade e, durante uma conversa surgiu a ideia de formarem uma banda de rock. O ex-colega rapidamente entrou em contacto com outros ex-estudantes da universidade de cinema e, em 1965 a banda estava formada, tinham então nascido os The Doors.

Algum tempo antes de começarem as gravações da banda, Jim Morrison começou a ter problemas com álcool e drogas diversas. Há músicas como "Five to One" onde facilmente se percebe o estado de embriaguez do cantor, com a música cantada, literalmente, aos soluços.

Apesar de tudo, Morrison sempre foi muito agarrado à banda e aos membros que a constituiam, pois recusou inumeras ofertas para fazer carreira a solo, algumas envolvendo valores muito elevados para a época.

Em 1971, The Doors decidiram fazer uma pausa por tempo indefinido, o que levou o vocalista da banda a mudar-se com sua eterna namorada, Pamela Courson, para Paris. Infelizmente, a 3 de Julho desse mesmo ano, o grande Jim Morrison morreu na banheira de sua casa. O relatório oficial diz que a causa da morte doi ataque cardíaco. Há, no entanto, duas teorias alternativas: A primeira, e mais prevísivel, diz que morreu de overdose, ainda que não houvesse conhecimento de que Jim usasse drogas pesadas com heroína; A segunda, diz que o lendário artista terá sido morto pelas autoridades norte-americanas.

Seja como for, não será esquecido e está enterrado em Père-Lachaise, famoso cemitério em Paris.

Dos 3 J's falados no Post it! Music, Jim Morrison e os The Doors são quem mais vende, sendo que, actualmente, os valores situam-se nos dois milhões de CDs e DVDs vendidos anualmente em todo o mundo.

Ouça aqui alguns dos grandes êxitos da banda:

Riders on the Storm



Light my Fire



Roadhouse Blues (excelente versão ao vivo, onde se pode ver o comportamento de Jim Morrison)



Download aqui do Greatest Hits dos The Doors.

sábado, 25 de setembro de 2010

Jimi Hendrix - Dois J

   
Tal como prometido, aqui fica um post sobre o segundo J, Jimi Hendrix, um grande artista que faleceu também aos 27 anos.


James Hendrix nasceu a 27 de Novembro de 1942 em Seattle e foi um dos maiores guitarristas e cantores dos anos 60. Tem uma grande legião de fãs e ainda hoje é considerado por muitos como o melhor guitarrista da história.

Hendrix teve uma infância complicada, tomava conta do irmão e ainda sofreu com o divórcio dos pais e com a morte da mãe em 1958. Chegou a aliastar-se no exército, mas saiu em menos de um ano para se dedicar à música. Inicialmente teve um percurso comlicado, serviu de músico de apoio de grandes nomes do Soul e Blues em 1965, ano em que assinou o seu primeiro contrato de gravação.

Em 1966 formou a sua própria banda, Jimmy James and the Bue Flames. Durante um concerto, Chas Chander, baixista dos The Animals, ao ver a actuação de Jimi Hendrix, levou-o para Inglaterra para assinar um novo contrato de gravação com uma nova banda denominada The Jimi Hendrix Experience.

A banda atingiu o seu ponto alto em 1967, dado que no ano seguinte, divergências pessoais com Noel Redding (membro integrante da banda), assim como o abuso de álcool e drogas, tornaram muito complicada uma digressão pela Escandinácia, envolvendo prisões e outras situações pouco positivas. A fanda desfez-se em 1969 após uma fase de degradação constante de Jimi Hendrix e um aumentar de problemas em relacionar-se com Redding.

Hendrix passou por uma fase em que os próprios fãs o desprezavam, possivelmente por ter sido acusado inumeras vezes de ser arrogante.

Ainda em 1969, formou-se uma nova banda chamada Gypsy Suns and Rainbows com o objectivo de tocar no festival de Woodstock. Hendrix passou por uma das piores actuações da sua carreira, um concerto mal tocado, pouco ensaiado e um som desafinado e quase imperceptível fizeram a plateia esvaziar aos poucos. Gypsy Suns ans Rainbows foi um projecto com vida curta e, em 1970, Jimi Hendrix já tinha nova banda formada, Band of Gypsys era o seu nome e serviu para realizar, provavelmente, os melhores concertos da carreira do guitarrista.

Jimi Hendrix morreu em Londres após ter passado a noite numa festa. Apesar de não haverem provas do que realmente aconteceu, acredita-se que se tenha tratado de suicídio. Com uma carreira muito curta, deixou um vasto e variado trabalho que, ainda hoje, podemos ouvir com agrado.

Ouça aqui algum do seu trabalho:

Voodoo Chile



Hey Joe



Trash Man



Faça aqui download do seu Greatest Hits. 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Rui Veloso - O Pai do Rock


Já vai em 30 anos de carreira e é considerado o pai do rock português. É um bom argumento para iniciar uma nova secção do blog: "Música Portuguesa" (ver Temas).


Rui Manuel Gaudêncio Veloso é o nome completo do conceituado músico portguês de 53 anos (n. 30/07/1991, Lisboa). Para além de cantar, toca piano e guitarra acústica.
Começou a sua carreira em 1980 com uma banda de garagem chamada Magara Blues. É fã assumido de Eric Capton e B.B. King (com quem já acutou duas vezes em Portugal). No estrangeiro tem ganho reputação como um verdadeiro "Bluesman".

Conta com 9 álbuns de originais (Ar de Rock; Fora de Moda; Guardador de Margens; Rui Veloso; Mingos & Os Samurais; Auto da Pimenta; Lado Lunar; Avenidas e A Espuma das Ondas). Como a maioria dos artistas que ainda se encontram no activo, as melhores músicas (ou pelo menos as mais características) podem ser encontradas nos aos 80 e 90 e estão compiladas em "O Melhor de Rui Veloso - 20 Anos Depois (2000).

Em 2008 lançou, em conjunto com os Per7ume, o tema Intervalo, uma das músicas mais ouvidas nas rádios aquando do seu lançamento.

Ouça aqui alguns dos maiores sucessos de Rui Veloso:


Chico Fininho



Não há Estrelas no Céu



A Paixão



Jura



Intervalo (com os Per7ume)



Fica aqui o link para download da colectânea anteriormente referida. 

domingo, 4 de julho de 2010

The Dead Weather - Sea of Cowards


The Dead Weather é o nome de uma banda estaduniense formada em Nashville, Tennessee em 2009. Característica pela sua sonoridade fora do comum, a banda de rock vai agora no seu segundo álbum de originais (houve um espaço de um ano entre os dois).

O álbum Sea of Cowards foi apresentado a 11 Maio de 2010 e já foi retirado um single: "Die By the Drop".


 Capa


Álbum composto por 11 músicas:

1º- Blue Blood Blues
2º- Hustle and Cuss
3º- The Difference Between Us
4º- I'm Mad
5º- Die By the Drop
6º- I Can't Hear You
7º- Gasoline
8º- No Horse
9º- Looking At the Invisible Man
10º- Jawbreaker
11º- Old Mary

Todas as músicas tem uma curta duração (muitas < 3 minutos). Destaco as duas primeiras faixas, a quarta e nona.

Aqui fica o primeiro single, Die By The Drop:



Hustle and Cuss



Jawbreaker



I'm Mad



Download do álbum aqui.

sábado, 3 de julho de 2010

Dire Straits


Os Dire Straits são uma conhecida banda de rock britânica formada em 1977. O principal fundador da banda foi o conhecido guitarrista Mark Knopfler (para muitos um dos melhores do mundo).
Formados numa época em que o punk rock dominava, os Dire Straits decidiram investir num rock mais clássico e leve, o que agradou ao público já cansado do estilo ouvido naquele tempo.




Os restantes membros da banda eram:

- David Knopfler (guitarra)
- John Illsley (baixo)
- Pick Withers (bateria)

Em 1993, Mark Knopfler deu por encerrada a mediática banda, alegando querer enverdar por uma consistente carreira a solo. Deixaram 6 álbuns de estúdio e 4 ao vivo.

"Sultans of Swing", "Lady Writer", "Romeo and Juliet", "Private Investigations", "So Far Away", "Money for Nothing", "Walk of Life", "Your Latest Trick" e "Brothers in Arms" foram, de longe, os maiores êxitos dos Dire Straits.

Vale a pena ver aquela que é uma das maiores performances musicais por parte duma banda ao vivo, Sultains Of Swing tirado do álbum Alchemy Live.


Sultains of Swing

 


Money for Nothing



Walk of Life



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Scorpions - Sting in the Tail


Banda alemã formada em 1965 e com o primeiro álbum lançado em 1971 é vista, para muitos, como a maior e mais prestigiada banda da Alemanha.

É então que, depois de muito triunfarem, decidem lançar o seu 20º e último álbum (que será, como previsível, acompanhado de uma enorma tourné).

O novo projecto dos Scorpions chama-se "Sting in the Tail" e surpreende pela positiva.

Capa

Deixo-vos agora, como habitual, com a lista das músicas presentes no álbum e uma pequena descrição do mesmo:
1º- Raised On Rock
2º- Sting in the Tail
3º- Slave Me
4º- The Good Die Young
5º- No Limit
6º- Rock Zone
7º- Lorelei
8º- Turn You On
9º- Sly
10º- Spirit Of Rock
11º- The Best Is Yet To Come


Na verdade, este é daqueles álbuns onde não se encontra nenhuma música pouco trabalhada ou pouco pensada. Segue o estilo a que os Scorpions nos habituaram e percebe-se que 45 anos de trabalho na música dão, de facto, muita experiência.

O CD começa triunfalmente com "Raised On Rock" e atinge o seu auge em "Slave Me" (com um excelente trabalho de guitarra e a fazer lembrar certas músicas lançadas pela banda há algumas décadas!). As músicas vão passando quase sem darmos por isso... Até que aparece "Sly", menos acelerada mas não menos boa, um trabalho perto da perfeição até ao fim.
Foi sem dúvida um dos melhores álbuns que ouvi nos últimos tempos. Ficam aqui algumas músicas:


Raised On Rock




Slave Me




Sly




Download aqui

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eels - End Times


The Eels, banda americana do compositor e cantor Mark Oliver Everett fundada no Canadá em 1995 lança agora, em 2010, o seu 8º álbum de originais. chamado End Times.
Um trabalho um pouco monótono para quem não aprecia o estilo e talvez um pouco mais interessante para os fãs da banda, ainda que não impressione.


Capa

Lista de Músicas:

1º- The Beginning
2º- Gone Man
3º- In My Younger Days
4º- Mansions of los Feliz
5º- A Line in the Dirt
6º- End Times
7º- Apple Trees
8º- Paradise Blues
9º- Nowadays
10º- Unhinged
11º- High and Lonesome
12º- I Need a Mother
13º- Little Bird
14º- On My Feet

Para além da faixa introdutória, o álbum tem ainda outras (7ª e 11ª) pouco interessantes, numa tentativa de fazer uma pausa no decorrer de um álbum já pouco emotivo.

Aconselho, no entanto, a 2ª, 8ª e 10ª músicas, talvez as menos monótonas e mais agradáveis para a maioria dos ouvintes. (Disponíveis para ouvir em baixo)

Gone Man



Paradise Blues



Unhinged


Download aqui.

Slash


Depois de se tornar famoso como guitarrista dos Guns'n'Roses, Slash lança agora o seu primeiro álbum a solo.
Um projecto interessante. Um novo álbum composto por 14 músicas e feito com a ajuda de vocalistas como: Fergie (BEP), Ian Astbury (The Cult), Dave Grohl (Foo Fighters), Chris Cornell (Soundgarden), Iggy Pop e Ozzy.

É sem dúvida um projecto interessante e aguardado dum guitarrista como o Slash.


  Capa




As músicas presentes no álbum são:

1º- Ghost (feat. Ian Astbury)
2º- Crucify the Dead (feat. Ozzy Osbourne)
3º- Beautiful Dangerous (feat. Fergie)
4º- Back from Cali (feat. Myles Kennedy)
5º- Promise (feat. Chris Cornell)
6º- By the Sword (feat. Andrew Stockdale of Wolfmother)
7º- Gotten (feat. Adam Levine)
8º- Doctor Alibi (feat. Lemmy Kilmeister)
9º- Watch This (feat. Dave Grohl/Duff McKagan)
10º- I Hold On (feat. Kid Rock)
11º- Nothing to Say (feat. M. Shadows of Avenged Sevenfold)
12º- Starlight (feat. Myles Kennedy)
13º- Saint is a Sinner Too (feat. Rocco DeLuca)
14º- We're All Gonna Die (feat. Iggy Pop)

Pessoalmente destaco a 5ª música do álbum (absolutamente viciante), a 9ª (pelo fantástico trabalho de guitarra, mesmo sem voz) e a 10ª.

Aqui ficam as três que referi para ouvirem:


Promise




Watch This

 


I Hold On

 


Download aqui.